quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Divinópolis se Destaca

Divinópolis/MG foi destaque Nacional!
O município teve o quinto melhor lugar no Índice de desenvolvimento da educação básica. ...
Assista a reportagem completa exibida pela TV Candidés, em 21 de novembro de 2011, no link:

http://www.youtube.com/watch?v=x0omWvWkz-I


Assistam e comemtem!

Conto Coletivo

CONSTRUINDO UM TEXTO COLETIVO COM BASE NA HISTÓRIA DE CLAUDIO LEVITÃN - O PORÃO MISTERIOSO

Professor, use a sua imaginação e vamos construir uma nova história juntos. Para isso insira um novo parágrafo de cor diferente dando continuidade ao texto.

Naquela manhã de sábado, o almoço na casa dos avós de Matias, Alice e Tiago teve o sabor de uma grande aventura rumo ao desconhecido...
(José Ricardo) Após o almoço, a tia Rose teve a brilhante idéia de explorar o grande baú, que ficava guardado no porão da casa da vovó. Foi um alvoroço, como havia muito tempo que ninguém entrava lá, todos se prepararam para a exploração. As crianças levaram os materiais de acampamento: mochila, lanterna, corda, canivete, etc. A tia Rose se armou com vassoura, produtos de limpeza e máscaras para todos, para proteção contra a poeira. Preparados, iniciaram a descida pela longa escada rumo à aventura.
(Zilmar – aluno DV de outra turma) Enquanto desciam, seus corações batiam freneticamente dentro do peito. A ansiedade e a alegria se misturavam no interior daquelas pequenas almas. Já estavam todas loucas para iniciarem logo a exploração daquele fantástico e para eles enigmático porão. O que os esperavam: Eles faziam esta pergunta para si mesmos.
(Margarete) Seria uma tarde emocionante remexer no baú da vovó , uma pessoa com muitos mistérios, mas muito amada pela família, amigos e principalmente pelos netos. Muitas surpresas poderíamos ter naquela tarde escura e fria.
Descendo as escadas, sentimos a umidade no ar, estava muito escuro, um cheiro forte de mofo e muita poeira irritavam nossas narinas. Teias de aranhas que teimavam em impedir nossa passagem, prendiam-se em nossos corpos, mesmo assim, conseguimos finalizar a descida daquela escadaria .

(Magale) Quando chegaram finalmente ao final da escadaria ficaram parados igual à estátua o porão estava muito escuro foi preciso usar as lanternas que haviam providenciado, lá dentro estava muito fresquinho, não havia piso e o chão era de barro mas tudo estava bem seco. Acharam o interruptor da luz que acenderam está passou a iluminar o ambiente deixando com uma aparência mais assustadora, pois projetava muitas sombras nas paredes.

Havia inúmeras caixas, baús, móveis antigos, berços, brinquedos antigos alguns quebrados outros ainda estavam em bom estado, quantas lembranças perdidas naquelas paredes.

(Ilca) Tia Rose ficou emocionada ao ver todas aquelas coisas antigas e várias delas faziam parte da sua história. Pegou um pano e tirou pó do baú e abriu, encontrando coisas que faziam parte da sua infância, como roupas, brinquedos cadernos enfim tudo relativo ao seu passado um pouco distante. Revirando os objetos que ali se encontravam, achou seu primeiro caderno e começou observar e relatar para seus sobrinhos o quanto a educação transforma. No caderno as frases escritas com a ingenuidade e meiguice de uma criança sonhadora que acreditava em fadas e bruxas, foi um momento emocionante.

(Elisangela) Revirando mais algumas caixas, Tia Rose encontrou fotos com seus colegas de escola e alguns amigos de infância que moravam na mesma rua. Nesse momento, surgem lembranças deliciosas, principalmente das inúmeras brincadeiras ao final de tarde, dos amigos reunidos divertindo-se em inúmeros acampamentos, enfim, do tempo em que criança era realmente criança e que a pureza e a simplicidade eram suas companheiras em todas as brincadeiras.

(Rosimeire) De repente, um redemoinho vindo do baú invadiu o porão, puxando a todos para dentro dele, fechando a tampa. Após várias cambalhotas do baú, com gritos de seus ocupantes, tudo ficou quieto. Tia Rose abre a tampa, e todos saltam para fora do baú. Acharam estranho, havia várias crianças brincando de forma diferente. Observando e puxando pela memória, Tia Rose exclama:
_ Estas brincadeiras são da época da vovó criança!

(Ivana) Olhando mais de perto tia Rose pôde observar que aquelas crianças brincavam de forma diferente por serem especiais. Então teve uma ideia maravilhosa!!!!! Iria fazer brinquedos e brincadeiras onde todos pudessem participar dentro de suas limitações , buscou dentro de casa um computador que tinha programas que atendiam suas necessidades podendo assim todos participarem .......

(Nalu) Mas naquele lugar não tinha tomadas (energia elétrica precária), decerto devido à época que se encontravam, que foi solucionado porque o computador era na verdade um notebook , e estava com a bateria toda! O problema era que não existia internet, nem uma conexão! Mas como quem guarda tem, tia Rose achou uma pasta com todos os materiais de um curso que havia feito sobre acessibilidade (Formação Continuada De Professores Em Tecnologias De Informação E Comunicação Acessíveis), Com joguinhos, videozinhos, historinhas, leitor de tela, praticamente tudo que precisava. Juntou isto com a espontaneidade das crianças e foi uma festa só! Aquelas crianças pensam que viveram um sonho, e tia Rose, Matias, Alice e Tiago voltaram para casa com o mesmo redemoinho e com a certeza que as crianças daquela lugar nunca mais seriam as mesmas! A tal de exploração? Não foi terminada, pretendem voltar no próximo final de semana!

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Dia da Mulher

No dia 08 de março de 2007, os professores do CREIA, Rosimeire Machado e José Ricardo Machado, acompanharam a poetisa Simone Xavier, na apresentação comemorativa ao Dia da Mulher, na sede do Hemominas, em Divinópolis/MG.

Houve declamação de vários poemas da poetisa, exposição de mandalas e distribbuição de flores.

Abaixo o poema "Mulher", de Simone Xavier, em homenagem às mulheres.

MULHER
Maria Simone Araújo Xavier.
Que segredos guardas no fundo da alma?
Que mistérios trazes no brilho do olhar?
No jardim da vida,
Tu és a mais bela flor,
A flor, nas mãos do Senhor,
Alguém já viu nascer.
Sempre guerreira e lutadora,
Não conheces o medo da dor,
Vieste ao mundo
Gerar a semente da vida.
Talvez, professora ou faxineira,
Quem sabe escritora ou lavadeira,
Não importa a profissão.
Basta apenas que tenhas
A força do amor dentro do coração.
De muitas raças:
Loiras, negras, ruivas ou morenas,
Jovens, sedutoras ou senhoras,
Doutoras na arte de viver.
As mãos de Deus
a esculpiste para o mundo!
Enviada, tu foste, para semear:
Amor, alegria e vida.
És doce como um favo de mel!
Trazes, no olhar, o brilho das estrelas do céu
E, no coração,
A beleza dos sentimentos.
Por onde passas, exalas um perfume de amor,
Um cheiro de flor que a todos encanta.
Escultura sagrada de grande beleza,
Obra de arte enviada por Deus,
Presente da natureza - tu és, simplesmente, Mulher.

CREIA

BREVE HISTÓRICO DO CREIA

inicialmente, FAREMOS UMA DESCRIÇÃO DA ong QUE ABRIGA O creia.

aSSOCIAÇÃO lIXO E cIDADANIA DE dIVINÓPOLIS

Descrição:

Um grupo técnico das áreas de humanas elaborou, em equipe interdisciplinar, o projeto Espelhos D`água, que estava sustentado na plataforma da Campanha do UNICEF – “ Criança no Lixo nunca mais”, para acabar com o lixão de Divinópolis.
O mesmo foi apresentado à sociedade divinopolitana pelas ONGs ambientalistas existentes até então, na Câmara Municipal de Divinópolis, no ano de 1999. Em seguida, a proposta foi levada ao conhecimento das associações de moradores de  bairro, em visitas realizadas pela equipe idealizadora do projeto.  
O próximo desafio da equipe de técnicos foi enfrentar o orçamento participativo municipal. Para surpresa de todos, o projeto teve maioria dos votos e com destaque  na região sudeste onde se localiza o lixão.
Com o passar dos anos foi necessário institucionalizar o grupo para viabilizar recursos e parcerias com o setor público e a iniciativa privada, para viabilizar as  ações, e poder agir efetivamente na demanda de gerenciamento de resíduos. Para se cumprir o programa de atuação que está contemplando as diretrizes do Fórum Nacional e Estadual Lixo e Cidadania, o grupo  idealizador inicialmente da proposta de acabar com o lixão criou  a entidade, que tornou pessoa jurídica em 23 de agosto de 2004 .                                            
          Para atuarmos abrigamos quatro grupos temáticos:
I – Grupo Temático de:  Gerenciamento de Resíduos sólidos e efluentes que atuam com: Denuncias, acompanhamento e fiscalização de demandas ambientais urbanas e rurais.
II - Grupo Temático: Secretaria executiva do Fórum Municipal Lixo e Cidadania de Divinópolis. Atividades desenvolvidas: Articulações interinstitucionais , apoio logístico, infra-estrutura e divulgação.
III- Grupo Temático: ASCADI – Associação de Catadores de Papel Papelão e Materiais Recicláveis de Divinópolis. Coordena e promove o fortalecimento, o desenvolvimento, o acompanhamento e a assessoria dos catadores visando a sustentabilidade da entidade.
V – Grupo Temático: Educação Ambiental: Formal, Não formal, Informal, que atua com projetos intervenções urbanas, coleta seletiva, e intervenções urbanas com artes efêmeras em datas ambientais.
           Para atuarmos abrigamos grupos temáticos de estudos em áreas voltadas para a educação ambiental urbana e rural, são eles:
          A ONG tem como associados cidadãos e cidadãs, voluntários, com formação técnica ou não, e especializações diversas. Os recursos para manutenção e execução de projetos são oriundos de contribuições dos associados, doações da sociedade civil, convênios e parcerias com outras instituições, dentre elas o Ministério Público, através da Promotoria de Justiça do Meio Ambiente, e fundos municipais.
           A Ong Lixo e Cidadania de Divinópolis sustenta-se na postura de que a informação é algo essencial para a educação, pois quando ela é transmitida com propriedade, bem fundamentada e com metodologias eficazes, ela se torna um instrumento pedagógico poderoso, para provocar a mudança individual que refletirá no coletivo.
“ Compreender para entender”

Serviços Existentes na Organização:
      A Ong Lixo e Cidadania trabalha com educação ambiental formal informal e não formal, dentre estas podemos citar:
- Parceria com os hospitais: Santa Lúcia, Santa Mônica para Implantação do PGRSS ( Programa de Gerenciamento Resíduos Sólidos da Saúde) dos mesmos, capacitando seu público interno para a segregação adequada  dos resíduos produzidos nestas unidades de saúde.
- Palestras em Industrias para a implantação do programa de coleta seletiva.
- Palestras em Escolas públicas e privadas de Educação ambiental.
- Intervenções urbanas de Educação Ambiental em parceria com a UNIMED no projeto: Viva Bem no Seu Bairro, orientando a população para adesão ao programa de coleta seletiva municipal.
- Acompanhamento a excursões de alunos e pessoas da comunidade para conhecerem o lixão municipal, a ASCADI Associação dos Catadores de Recicláveis de Divinópolis, recebendo este público na Sala Verde, e depois os acompanhando a uma empresa local que dê tratamento ambientalmente adequado aos seus resíduos.
- Coordenação do CREIA – Centro de Referencia em Educação Inclusiva Ambiental com a criação do primeiro  Serviço de Telemarketing de Educação Ambiental para a Coleta Seletiva Municipal em parceria com a ADEFOM – Associação de Deficientes  do Oeste  de Minas.
- Acompanhamento voluntário dos catadores da ASCADI para a Gestão e sustentabilidade,  incluindo as reformas físicas que entidade está recebendo em parceria com a comunidade local entre elas a GERDAU.

eSTA DESCRIÇÃO FOI ELABORADA EM 2007.

aGORA UMA BREVE DESCRIÇÃO SOBRE O creia:

 Inicialmente vamos definir o termo "ambiental" que, refere-se ao ambiente, que envolve os corpos por todos os lados. Então, quando nos referimos à Educação Inclusiva Ambiental, abrangemos todos os contextos em que a pessoa esteja inserida, tanto físico como social. Como: família, sociedade, escola, etc.
A inclusão, embora muito falada ultimamente, necessita ainda de  uma mudança
de conceitos, de  condutas, atitudes e quebra de paradigmas quanto a classificação do sujeito. Significa tornar acessível a todos o direito real de acessibilidade ao mundo.

O CREIA tem compromisso com a formação do cidadão para a construção de um sujeito crítico e participativo na sociedade na qual ele está inserido. Contribuirá  para o empedramento com responsabilidade, compromisso, e criatividade, dos deficientes que receber e se propõe a trabalhar os conhecimentos específicos necessários a minimizar as dificuldades no âmbito psico-físico-social e cultural, tanto DESTE como de sua família.

Objetivo Geral: trabalhar as potencialidades, desvelando possibilidades para viabilizar a inclusão. Focando inicialmente o deficiente visual.

ATIVIDADES DO CREIA:

Trabalho cooperativo com o Centro de Reabilitação Louis Braille, de Rondonópolis/MT, realizado através da internet, com estudos e pesquisas sobre recursos tecnológicos de apoio aos deficientes visuais;
Coordenação e operacionalização do primeiro telemarketing ambiental, que foi realizado por deficientes visuais;
Suporte voluntário no atendimento de alunos deficientes visuais, na Associação de Deficientes do Oeste de Minas: Sistema Braille, informática e apoio pedagógico;
Esforço conjunto com a 12ª. Superintendência Regional de Ensino, criando a primeira Sala de Recursos Estadual para Deficientes Visuais, em Divinópolis/MG, na Escola Estadual Helena Antipoff;
Apoio voluntário no atendimento dos alunos da Sala de Recursos Estadual;
Capacitação de docentes no Sistema Braille, através do Centro de Referência dos Profissionais da Educação – CRPE, da Secretaria Municipal de Educação, de Divinópolis/MG;
Capacitação de docentes no Sistema Braille, realizado em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Igaratinga/MG;
Ministração de palestras com foco na educação inclusiva, inclusão e deficiência visual, em escolas da rede regular de ensino fundamental, médio e superior;
Apoio nas capacitações de docentes na deficiência visual.
Iniciação ao Projeto Cão-Guia de Minas Gerais, que visa o adestramento de cães-guia em Divinópolis/MG, e por ser pioneiro no Estado, atender os deficientes visuais mineiros.

Relatório Pedagógico


FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES  EM  TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ACESSÍVEIS
Módulo 2 - Introdução à Informática Acessível

Relatório das atividades do aluno usando Tecnologia Assistiva

Professor-cursista: Rosimeire Aparecida Machado

Formador: Edilma Machado de Lima

Tutor: Renata de Oliveira Giacomini

1. Aluno: Ericsson (nome fictício) {EVDOG}

Perfil do aluno: aluno com baixa visão acentuada, devido à Amaurose Congênita de Leber.
Nasceu em 2001, atualmente com 10 anos de idade, cursando a 4ª. Série, numa escola regular da rede estadual de ensino.
Tímido, inseguro, não se manifesta com estranhos, está escrevendo pouco nos cadernos, e quase não consegue ler o que escreveu.
Demonstra interesse pela aprendizagem, Informática, sente-se seguro próximo a colegas que tenha afinidade para viver novas experiências.

2. Descrição da atividade planejada pelo professor

A proposta é de implementar o uso da Informática, através do Sistema Operacional DOSVOX,  para favorecer o processo de leitura e escrita do aluno.
O objetivo é apresentar o DOSVOX como ferramenta para construção do conhecimento, desenvolvimento da escrita e leitura, forma de expressão e comunicação, estímulo à autonomia, autoconfiança, independência na realização das atividades escolares, e apresentar as possibilidades com o uso das tecnologias.
A dinâmica consiste em possibilitar ao aluno, através da síntese de voz do DOSVOX, praticar a escrita e leitura de forma autônoma; viabilizar o acesso às literaturas digitalizadas; aprimorar os conceitos matemáticos; contribuir para o bom desempenho escolar do aluno.
Nas atividades prévias, demonstrou grande interesse na contação de histórias. Exploramos seu interesse através de atividades com histórias digitalizadas: reconto, teatro com fantoches, etc., sempre com participação ativa do aluno.

3. Tecnologia Assistiva escolhida

 

A Tecnologia  Assistiva escolhida foi o Sistema Operacional DOSVOX 4.1.

4. Reflexão sobre a experiência:

a. Dúvidas, facilidades e dificuldades no manuseio da tecnologia por parte do aluno

Inicialmente, foi necessário fazer um treinamento de conhecimento do teclado, pois o aluno não havia tido contato com computadores. Superada esta etapa, o aluno demonstrou afinidade com a tecnologia, já conseguindo digitar palavras e frases. Esquecia-se com freqüência de pressionar a “barra de espaço”, preocupava-se em digitar o que constava na fala. As vezes, acionava simultaneamente por engano, as teclas de alternar janelas, fazendo com que a síntese de voz cessasse.
Explorou com entusiasmo histórias nos formatos de texto e áudio, demonstrando grande criatividade no reconto escrito no editor de textos e na representação deste no teatro de fantoches.
As teclas de atalho do DOSVOX foram ensinadas aos poucos, relembrando sempre que necessário.

b. Análise da produção do aluno:

O aluno mostrou-se muito receptivo ao trabalho desenvolvido, demonstrou grande afinidade com o uso da Informática.
Inicialmente, procedeu-se exercícios de exploração do teclado, posicionamento das mãos, através dos jogos, especialmente o “Letravox”. Em seguida, introduzimos atividades no editor de textos, com digitação de palavras e frases, para familiarizar-se com o aplicativo. Apresentamos ao aluno a literatura digitalizada, nos formatos texto e áudio, solicitando produção de textos escritos baseados nestas.
Apresentou ganhos expressivos na escrita e leitura através do computador, demonstrou grande interesse nas histórias. Houve melhora na comunicação e interação com colegas e pessoas que não lhe eram familiares.

c. Conclusões:

O uso da Tecnologia Assistiva – TA, através do Sistema Operacional DOSVOX, trouxe ganhos à escrita e leitura, viabilizando o contato com diversificada literatura digitalizada, trazendo-lhe informação, conhecimento e distração.
Preocupou-nos a indecisão da nova escola sobre qual abordagem adotar em relação ao aluno: cegueira, através da introdução do Código Braille, ou baixa visão, produzindo material adequado. Está nesta nova escola desde 2010. Não realizamos avaliação funcional da visão pelo fato do aluno estar num processo de reavaliação oftalmológica. Optamos por aguardar o relatório com as orientações e recomendações do oftalmologista.
Outra preocupação foi a identificação da perda de ganhos do aluno, de acordo com relatórios anteriores do CAP de Uberaba, em relação à escrita e aos conceitos matemáticos. Esperamos que com o uso da TA possamos recuperar o que foi perdido e viabilizar uma participação efetiva do aluno nas atividades escolares.
Concluímos, ao ler os relatórios vindos da antiga escola e do CAP, que houve perdas para o aluno com a mudança de escola. Apesar da atual escola possuir uma sala de recursos multifuncional, a profissional não está sabendo lidar com a deficiência visual, ocasionando desmotivação e faltas freqüentes do aluno. É urgente que seja dado ao aluno o atendimento adequado, motivando-o e sincronizá-lo com o restante da turma.